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Ao 1:50.
Há pessoas que a tem em excesso, o resultado é isto.
16 Thursday Sep 2010
Posted Images & Words
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Ao 1:50.
Há pessoas que a tem em excesso, o resultado é isto.
17 Monday May 2010
Posted Live & Loud!
inO Heavy-Metal perdeu hoje uma das suas lendas. Morreu hoje, uma das vozes mais inconfundíveis de metal. Ele foi vocalista de bandas que marcaram o estilo, Rainbow e Black Sabbath. Teve uma carreira a solo, com álbuns que são hoje clássicos absolutos como o Holy Diver.
Ouço a voz dele desde os meus 15 anos.
Nos Rainbow.
Nos Black Sabbath.
A solo.
O Dio, juntamente com o guitarrista Tony Iommi dos Black Sabbath e outros membros da banda, formaram recentemente os Heaven&Hell. A primeira tour foi votada como “Comeback of the Year”. Um grupo de velhotes, que à imagem do que se tem passados nos últimos anos, ensinam aos putos como é que se está em palco, e o que é ser uma banda.
Obrigado Dio, pelo legado que deixaste. O Metal nunca te esquecerá.
08 Saturday May 2010
Posted Live & Loud!
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Aos 1:47…
13 Saturday Feb 2010
Posted Live & Loud!
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Álbum Conceptual, álbum, Chris DeGarmo, discos esquecidos, Geoff Tate, heavy-metal, música, Operation: Mindcrime, Prog-Metal, Queensrÿche, Voz
Eu já tinha ouvido antes , mas não sei bem porque deixei de ouvir, faz parte das minhas idiossincrasias (palavra que está na moda) particulares, elas já o são por definição, mas eu teimo em agudizar as coisas. É extraordinário como há coisas que nos passam ao lado. Que mais é que eu estarei a perder?
A banda chama-se Queensrÿche, é dos EUA e não é suficientemente conhecida, julgando pela música que fazem. Eu não diria isto, se não tivessem criado um álbum como o “Operation: Mindcrime”. Seria mais uma boa banda dos anos 80, com um bom guitarrista, as franjinhas no cabelo, calças de cabedal, e um vocalista fenomenal. Mas quando, em 1988, decidiram fazer um álbum conceptual sobre um homem que se revoltou contra os líderes corruptos da América, e montou um esquema para assassina-los. Não se resume a isto, mas é neste ambiente de revolta social que as letras se enquadram. É uma Ópera Rock, uma espécie de Prog-Metal com arranjos orquestrais, ao bom estilo de Savatage.
O espectáculo ao vivo é impressionante. Tem uma produção incrível.
A voz do Geoff Tate, o vocalista, é um regalo para os ouvidos, são constantes os “AHHHHHH!!!” bem lá em cima, típicos do mais puro e genuíno Heavy-Metal com influências de Judas Priest e Iron Maiden, é preciso dizer mais alguma coisa? Tem um timbre lindíssimo, uma extensão impressionante, uns graves excelentes (assunto que já foi por aqui discutido :D) , digo isto porque nem todos os vocalistas estão bem em graves e agudos no Heavy. Quando chegam aos graves, tornam-se normais. O guitarrista Chris DeGarmo é bastante bom, e o principal compositor, no entanto não é nada de outro mundo, comparando com outros do Heavy. A banda merecia um baterista e um baixista melhores, estes não fazem muito mais que os clichés habituais do Heavy\Hard dos 80’s.
Outra coisa que o youtube veio trazer de interessante, além dos videos do Pedro Abrunhosa nos Ídolos, são os comentários de alguns dos gajos aos vídeos.
“my dad always played this song on the way home after he picked me up from school when i was like 5. awesome song and will always be a personal fav of mine”
“Had this album on tape in my Walkman , back in 1987 , on my honeymoon. Operation Mindcrime on one side and Def Leppard Hysteria on the other. Both albums still holds to this day…And so does my Wife.:-) Rock on.”
“Saw them when they opened for Metallica for the And Justice For All tour…the best 2-band concert I’ve been too !!!!!!”
Claro que podem estar a mentir, mas gosto daquela partilha de um saudosismo por estes tempos em que os gritos estridentes e os solos de guitarra andavam pelos palcos desse mundo.
Os Queensrÿche fazem parte de uma escola, que aqui na Europa muitas bandas pertencem, tipo Helloween ou Stratovarius. Talvez seja por isso que eles não tiveram um sucesso muito duradouro, têm um som muito típico das bandas de Power-Metal europeias, e essas não têm muita facilidade no mercado americano. E verdade seja dita, não têm mais nenhum álbum tão bom como este que falo aqui. Os Queensrÿche ficaram conhecidos pelo grande público por esta música.
Enfim, mais uma vez tem que ser as baladas a por as bandas na ribalta. Mas o álbum de onde esta música vem, é muito bom, o “Empire”.
Hoje passei a tarde a ouvir a parte que vai dos 2:15 aos 3:30 desta música. A performance vocal do Geoff Tate é magistral, a todos os níveis.
Revolution Calling!!!!!!
10 Wednesday Feb 2010
Posted Digressões, Live & Loud!, Lusitanidades
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Alessandro Moreschi, Ídolos, Bruce Dickinson, Castrato, Contratenor, David Daniels, Farinelli, música, Voz
Desde que apareceram estes concursos parvos, tenho reparado num lamentável detalhe, as pessoas escolhem sempre cantores com vozes grossas, até as gajas! Incrível. E depois admiram-se que não vende. Um tipo liga a rádio, e têm que tirar graves, tal é o tremer do woofer. Estou a exagerar, pronto. Pessoalmente, não gosto muito das vozes graves. Chateia-me, acho monótono. No entanto, para bem da música tem de haver variedade em altura e timbre. Lembrei-me disto outra vez quando li uma entrevista a um dos membros do júri, o Luís Jardim, que também faz esta crítica.
Tal como no futebol não temos cultura de “criar” pontas-de-lança, na música falta o ataque todo. Até nas vozes femininas, e insisto nisto, é impressionante. Se o Nuno Guerreiro participasse nos Ídolos, era eliminado à primeira. Por exemplo, a vocalista dos The Gift, eu não consigo ouvir uma mulher cantar com uma voz tão baixa. Apesar de que, musicalmente, a voz dela é adequada à música que fazem.
Eu não estou a visar pessoalmente o rapaz, ele canta umas coisas, a voz tem um timbre engraçado, não parece ser um tipo com a mania, mas quando vi um bocado da final e só ouço vozes graves, suspirei mais uma vez. Estou muito habituado ao Heavy-Metal, as vozes nesse nobre estilo, são sempre “lá pra cima”, e é outra dimensão completamente diferente. A todos os níveis.
Então quando cantaram Queen…Até a gaja tem uma voz grave!!! E depois entra o tal gajo que foi à final, e foi aí que o Freddy Mercury deu voltas na sepultura. Nota-se perfeitamente que eles não estão confortáveis, nas notas altas, nem lhes é natural. A culpa também não é deles. Ainda por cima, depois eliminam o gajo que ainda dava alguma esperança. Isto não se faz.
Ainda por cima, são sempre concursos para voz, nada de tocar. É uma coisa tão patética. Uma vez tentaram mudar isso, na RTP 1 lá para meados dos anos 90, chamava-se “Reis do Estúdio”, e era um concurso de bandas. Isso faz mais algum sentido, aquela coisa parva que é tocar ao vivo… Agora este é mais uma passagem de modelos, que por acaso cantam umas coisas. É o mercado a funcionar. Agora, não me venham cá com merdas, e dizer que isto promove a música e os artistas portugueses. Nem brinquem com isso. É que para fazer música, convém tocar qualquer coisa. Sei lá, eu não percebo nada disto.
Na música, as vozes são classificadas pela altura que atingem, no caso dos homens, o contratenor é a voz masculina mais aguda. E na minha opinião, a mais bela, com mais sensibilidade. Claro que existe um enorme preconceito em relação aos contratenores, são vozes amaricadas, dizem muitos. Enfim, fica aqui o vídeo de um contratenor, que por acaso é gay, David Daniels, a cantar Handel. Isto da música não se coaduna com esse tipo de coisas.
O caso mais extremo da voz aguda masculina, são os castrati. A extensão vocal deles corresponde à da feminina. Esta faculdade numa voz masculina só é verificável na sequência de uma operação de corte dos canais provenientes dos testículos, ou então por um problema endocrinológico que impeça a maturidade sexual. (wiki) Nem seuqer me vou pronunciar em relação ás consequências nefastas de tal acto, mas o resultado é uma voz incrível.
Isto não acontecia por acaso, na Igreja não admitiam mulheres no coro, então precisavam de vozes agudas para completar o naipe. Cortar os tomates aos putos, com uma justificação dessas é qualquer coisa de extraordinário. Mas não era só por isso, as características únicas do timbre masculino num registo tão alto, eram apreciadas desde há muito tempo. Desde o Império Bizantino, segundo a wikipédia.
Há um filme, do qual gostei muito, sobre estes cantores castrados, o Farinelli. Para conseguir o resultado de uma voz assim, juntaram uma soprano e um contratenor e misturaram digitalmente. (wiki)
29 Friday Jan 2010
Posted Live & Loud!
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Aino Vehmasto, Anneke van Giersbergen, Holanda, Indie, Janna Coomans, música, The Secret Love Parade, Voz
São duas moças holandesas, Aino Vehmasto e Janna Coomans, que fazem uma música que me atrai sem eu saber bem porquê. Digo isto porque o estilo musical é Indie/Pop, algo que sempre me afastou. Como já disse aqui, muitas das bandas Indie que ouvi, tratam os instrumentos co0m um certo desdém que me incomoda. Elas não. Os instrumentos apenas auxiliam no essencial que transmitem com a voz. Mas atenção, sabem tocar.
Há uma coisa que adoro, a doçura da voz delas. As vozes delas combinam na perfeição. Não são cantoras exímias, nem chegam ao nível da compatriota Anneke Van Giersbergen, mas são muito competentes. Elas têm aquela simplicidade, que muitas bandas procuram e não conseguem atingir.
Esta é uma cover de Radiohead, e eu não costumo (nem gosto) de dizer isto, mas gosto mais da interpretação delas do que o original. Começa logo pela voz. Eu não estou a criticar Radiohead, a versão original tem arranjos muito bons, mas elas conseguíram de uma maneira muito simples, captar a essência da música.
28 Friday Aug 2009
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inEste é verdadeiramente um ilustre desconhecido. Um dos meus álbuns preferidos no género. Coisa que até me custa a identificar, pois é considerado com rock alternativo, mas isso é irrelevante. Este projecto é liderado pela ex-vocalista dos The Gathering, a Anneke van Giersbergen. É uma holandesa da qual eu sou um fã incondicional. Uma das minhas vozes femininas preferidas, ao lado da Kate Bush. Este álbum está pleno de sentimento, é feito à medida dela, que já nos The Gathering dava uma dimensão completamente diferente à banda.
Eu acho que a Anneke não tem a atenção que merece, é uma das grandes cantoras da sua geração, tem um timbre lindíssima e um vibrato único. Eu gostava de a ver mais na ribalta porque merece, por outro lado, isso não costuma dar bons resultados. Ela desde que começou nos The Gathering teve sempre uma carreira muito boa, não se viram altos e baixos, apenas altos e o projecto Agua de Annique é a prova disso. Muita gente lamenta a saída dela dos The Gathering, mas eu não. Estes últimos álbuns já deixavam um bocado a desejar, ela a solo consegue mostrar mais a qualidade que tem, como compositora e cantora, é mais centrado nela.
Esta música deve ser a mais conhecida, pois já ouvi um anúncio a um perfume com ela (não me lembro qual).
Aqui é a simplicidade e a beleza, adoro esta música, e tocada . Ela toca num sítio onde já comprei cd’s quando estive em Utrecht, o Plato. Foi pena que isto tivesse acontecido depois de eu lá estar, até dói.
Recentemente lançou um álbum acústico de covers, chama.se Pure Air. Encomendei-o da Holanda e é muito bom. Tem covers excelentes da “Blower’s Daughter” do Damien Rice e da “Ironic” da Alanis Morissette. A capa de álbum diz tudo.